Reflexão litúrgico-pastoral para o 19º Domingo do Tempo Comum



5 agosto, 2016


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Sejamos sempre vigilantes – 7 de agosto de 2016

 

 

Somos mais uma vez convidados a não confiarmos em falsas seguranças. Não nos apoiemos em bens materiais, mas só em Deus, e estejamos sempre vigilantes para o encontro com o Senhor. É o que nos propõe a Liturgia da Palavra deste 19º Domingo do Tempo Comum.

Na primeira leitura, o livro da Sabedoria (Sb 18, 6-9) recorda a atuação de Deus na história de Israel; na “noite” do Êxodo, Ele castigou o Egito para salvar Israel: “Esta mesma noite tinha sido conhecida de antemão por nossos pais, para que, conhecendo bem em que juramentos confiavam, ficassem cheios de coragem.” Na segunda leitura, a Carta aos Hebreus (Hb 11, 1-19) nos ensina que “a fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê; foi ela que fez a glória dos nossos antepassados”.

No evangelho (Lc 12, 32-48), Jesus nos convida a sermos desapegados dos bens materiais, colocando nossa segurança em Deus: “Vendei o que possuís e dai esmolas; fazei para vós bolsas que não se gastam, um tesouro inesgotável nos céus, aonde não chega o ladrão e a traça não o destrói; pois onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração.”

O modo de acumular o verdadeiro tesouro é assumir a atitude de vigilância para perceber quando e como o Senhor está chegando. Nossa vida deve ser uma espera vigilante, uma permanente disponibilidade para o serviço, como ensina o evangelho: “Fiquem preparados para tudo: estejam com a roupa bem presa com o cinto e conservem as lamparinas acesas. Sejam como os empregados que esperam pelo patrão, que vai voltar da festa de casamento. Felizes aqueles empregados que o patrão encontra acordados e preparados!”

Mas quando virá o Senhor? É verdade que encontraremos o Senhor no fim de nossa vida, mas há outras situações em que nos encontraremos com Ele. Por isso estejamos vigilantes para que sua vinda não nos pegue de surpresa. Ele chegará a qualquer hora. É Ele quem bate à porta sempre que um irmão precisa de nós. O evangelho nos mostra que a vigilância implica um compromisso de ação. Mas a atitude de vigilância não deve se confundir com medo. Jesus nos exorta a não termos medo, pois o Reino de Deus que vem a nós não é obra do homem, mas um dom de Deus.

 

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