Reflexão litúrgico-pastoral para o 30º Domingo do Tempo Comum



22 outubro, 2016


É preciso rezar com humildade – 23 de outubro de 2016

 

São Lucas é o evangelista da oração. Ele fala da sua importância e mostra várias vezes Jesus rezando nos momentos mais importantes de sua vida: antes do batismo, no deserto, na escolha dos doze apóstolos, antes de ser preso e outros. Jesus ensinou-nos a rezar, com suas palavras e com sua prática.

O evangelho deste 30º. Domingo do Tempo Comum (Lc 18, 9-14) deseja ajudar-nos a praticar a oração autêntica. E uma das condições básicas é a humildade, reconhecendo-nos pequenos diante de Deus.

Jesus narra a parábola do fariseu e do publicano (cobrador de impostos). O primeiro inicia sua oração dando graças mas logo põe tudo a perder: “Graças te dou, ó Deus, que não sou como os demais homens: ladrões, injustos e adúlteros; nem como o publicano que está ali; jejuo duas vezes na semana e pago o dízimo de todos os meus lucros.” O publicano, por sua vez, não se atrevia a levantar o olhar, mas batia no peito dizendo: “Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador!”

O conteúdo da oração do fariseu era o desprezo pelos outros, achava-se superior porque cumpria as obrigações legais; julgava-se superior ao publicano que ele vira no fundo do templo. Jesus explicou que, por ter se considerado melhor que os outros, sua oração nada valera.

Já o publicano, que era desprezado pelos fariseus, obteve a salvação pois acreditou que ela vinha de Deus e não de suas obras. E Jesus conclui a parábola: “Digo-vos: este voltou para casa justificado, e não o outro. Pois todo o que se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado.”

Humildade: esta é uma das exigências da verdadeira oração. Só quem é humilde pode rezar de verdade.

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